domingo, 23 de outubro de 2011


O TAMANHO DO NOSSO FÍSICO

“Porque eu sou tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...”
Fernando Pessoa, poeta.

Quais são o nosso tamanho e o espaço que ocupamos?

Ao nosso corpo físico está destinado um espaço físico proporcional ao seu volume, seu tamanho, certo. Mas, uma pergunta feita pela neurocienista Suzana Herculano-Houzel, Folha de São Paulo, Caderno Equilíbrio (11.10) nos leva a pensar: ‘você olha para sua pele e sabe que ali está o limite do seu corpo... Ou não?’

A resposta é desafiadora e intrigante: Não. O nosso ser físico não termina ali. Estende-se para mais alguns metros. Como?

A resposta dada pela ciência não é esotérica. Depois da pele o corpo físico se propaga, estende-se em pequeníssimas ‘partes’, como o nosso odor. São pequenas partículas que flutuam ao nosso redor como uma nuvem e que, podem sensibilizar outras pessoas através dos seus sentidos físicos. Analogamente, como somos capazes de sentirmos o cheiro de alguma comida a certa distância da panela. A comida não está delimitada pela panela, estende-se, ‘pedacinhos’ do alimento estão soltos no ar e atingem o olfato.

Nesse sentido trabalham em conjunto os órgãos sensitivos e o cérebro que, dá a dimensão ou o tamanho do objeto observado. Também, certos objetos mecânicos se tornam uma extensão do corpo físico, aumentando-o, como o nosso carro. Conseguimos automaticamente, quase instintivamente guiá-lo através de manobras precisas, cujo processo está sob o comando do cérebro.

Então, de alguma maneira o mundo científico exibe provas que ‘você não acaba na sua pele; há partículas de você ao seu redor, como uma nuvem, que já bastam para influenciar as pessoas mais sensíveis a você ao seu redor’ (Suzana).

Os místicos sempre acreditaram na existência de uma energia mais sutil em torno do corpo humano e de outros objetos, extensões da matéria. Esse campo de energia é denominado Aura, emana de certo ponto central, de dentro para fora das pessoas, objetos, de um grupo de pessoas, de um templo ou igreja.

Nada de sobrenatural, é uma energia regida por Leis Naturais, e o corpo humano funciona como um transmissor e receptador através da sua Aura. Por ser uma radiação muito sutil emanada da pessoa e que se propaga no ambiente formando um campo eletromagnético, basicamente a sua observação e percepção recaem sobre os efeitos causados no indivíduo, tendo o efeito de atrair ou de repelir.

Pessoas sensitivas conseguem ‘observá-la’ pela visão como formas coloridas. Tal fenômeno também pode ser ‘sentido’ por pessoas que estão com vibrações elevadas, ‘percebendo-a’ radiante, agradável e positiva. Ou negativa pelo mal-estar, repulsa ou antipatia causados.

Dependendo do estado de consciência em determinado momento, haverá alteração na Aura, podendo sair do negativo para o positivo ou vice-versa. Assim, ela não define o caráter de ninguém por ser mutável. Como prática salutar devemos sempre purificar e expandir a Aura, ‘pois uma Aura limpa e vibrante revela uma pessoa saudável e equilibrada’, um sábio rosacruz.

Pensamentos positivos e atos nobres, então!

(artigo publicado em 22 de outubro de 2011 - Jornal TÁ NA MÃO - Fernandópolis, SP.)



















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