quarta-feira, 7 de novembro de 2012


A natureza participa
Revelando seus cheiros,
Seus perfumes secretos
Encontrados no chão molhado,
Nas folhas, nas flores,
E na madeira das árvores,
Envolvendo tudo em mistérios,
A porteira, o sítio, os arredores,
Mais ainda a vida dos moradores.
A porteira não demarca nenhum limite,
mas é o portal entre dois mundos.
Um é aquele que acontece lá fora, 
meio perdido, cheio de pessoas procurando algo, 
o outro, é doce tempo parado, cercado de arames e estacas, 
onde reina uma tranqüilidade
que nos leva a sonhar.

Celso Antonio dos Santos.