domingo, 28 de janeiro de 2018



Escolha:

Você pode ir pelo caminho das florestas
Ou escolher a estrada das carruagens
No da floresta encontrará mistérios e lendas
No da carruagem os reis e outros personagens.

Você pode ir pelo caminho das estrelas
Ou poderá pisar no de chão de terra
Pelas estrelas você poderá brilhar
E no da terra seus pés saberá onde pisar.

Mergulhar nas águas calmas do lago
Ou transitar pela quentura do asfalto
Escolha é sua, água limpa é como afago.
Na pedra quente ficamos perdidos.

Não é uma questão de ganhar ou perder
Nem aquela de achar ou de nada ter
Mas uma maneira de descobrir mundos
Que estão ao nosso lado escondidos.

Como eu disse: escolha!
Fique à vontade!
Você é o caminho.

Celso Antonio – ‘anotações antigas’
















quinta-feira, 14 de setembro de 2017

e a primavera chegando:

desejo que a suavidade
do colorido das flores
seja a luz que irá guiar
teus passos por onde fores!


rabiscos: idem.


domingo, 18 de junho de 2017

A semana foi terrível, nela,  esta foi a segunda vez em que confundiram a minha pessoa com outra pessoa...(isso é terrível, pelo constrangimento de ambos, um que se engana e o outro que não sabe o que falar), aí imaginei o diálogo que se segue baseado em fatos reais, não foi o que quase aconteceu, é mera ficção.

- oi! Tudo bem? – perguntou o outro.
- tudo certinho! – respondi eu.
- você já vendeu o motor ‘mercuri’?
- vendi. (nem sei o quê é isso)
- pra quem?
- um senhor que mora lá perto de Santa Albertina (SP). (vai vendo)
- por quanto? (cara de curioso)
- R$ 10,00 (dez reais). (cara de pau)
- Nossa! Tem certeza? (cara de espanto)
- tenho. Ele disse que o motor era igual ao que tinha sonhado, até a cor era igualzinha. E o barulhinho, idêntico. (cara de bobo, disfarçando e procurando um carrinho do supermercado)
- mas, muito barato! (cara de estupefato - gosto da palavra - estupefato)
- era o motor do sonho dele, não? Não queria desapontá-lo, acabar com o seu desejo... Muito menos decepcioná-lo! Não é? (né).
- tem certeza?! (cara de admirado)
- tenho, pode ficar tranquilo, está tudo bem... (vou pegando o carrinho para compras)
-... !
-...  Ah! Aviso: nem gosto de pescar! (indo as compras)
-... !
Nhé! Nhé! Nhé! (Rodinhas do carrinho mal cuidadas)...

Fim!

Obs: no outro caso, a pessoa que se enganou, perguntou-me: ‘você já vendeu o sítio de 10 (dez) alqueires?...’(é outra estória, nhé?).


By celso antonio (atônito).  

sábado, 21 de janeiro de 2017

Uma folha em branco
Nada tem a dizer
Mas, tem tudo para nos contar
Um mar de se falar
Talvez muitas coisas para se fazer.

Numa folha em branco
O universo não existe,
Ou existe?
Para ser franco
A folha em branco não desiste
Com seu branco nos perturbar
E nela se achar e se embrenhar.

Nada existe numa folha em branco.
Nada? Acho que não,
Existe nela um coração
Para ser descoberto
Por você, isso é certo...
Procure então!

Folha em branco
Brancura como a areia da praia
Esperando o azul do mar
Para junto poder fazer acontecer, desenhar
A presença do sol, das estrelas do céu.


Celso Anstonio, janeiro de 2017. segunda-feira

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Depois de ‘achar’ nos meus perdidos no tempo, de decifrá-lo, transcrevo, com a devida arrumação no texto, de uma parte do meu antigo diário ... uma coisa de 30 anos de idade passada na linha linear do tempo.



Sábado, 03 de janeiro de 1987.

04/12/86

Começo de ano. Ele geralmente traz consigo uma gama infinita de aventuras alegres ou tristes. Cada novo dia que virá, será de lutas árduas para sobreviver-se aos obstáculos que acontecem dentro da nossa dura vida que passa como um raio na imensidão do tempo.

Batendo de encontro às margens da nossa existência, conhecemos dias felizes – aqueles que valem a pena, e, dias tormentosos, escuros que põem em dúvida se vale a pena esta luta.

A vida é um cordão longo cheio de nós, onde tropeçamos e quebramos a cara e sentimos dor.

Mas, entre os nós existem as partes lisas e em nossa jornada passamos fácil por elas, quase não as sentimos. E nesta parte da caminhada que devemos olhar para o passado e senti-lo realizado, mesmo que exclamemos: devia ter feito melhor ... quantas coisas boas fiz ... como tudo passou tão depressa ... já sinto saudades do ontem e seus momentos alegres ...

E olhando ao redor, vemos que tudo é maravilhoso dentro de uma paisagem linda de se viver.

E quando de novo tropeçarmos que tal aproveitarmos o embalo para fugir do novo nó e cairmos na parte plana do cordão da existência?

Assim acreditar em si e nas potencialidades boas que serão oferecidas no NOVO ANO!

FELIZ ANO NOVO - FELIZ 2017