A semana foi terrível, nela, esta foi a segunda vez em que confundiram a
minha pessoa com outra pessoa...(isso é terrível, pelo constrangimento de
ambos, um que se engana e o outro que não sabe o que falar), aí imaginei o
diálogo que se segue baseado em fatos reais, não foi o que quase aconteceu, é
mera ficção.
- oi! Tudo bem? – perguntou o outro.
- tudo certinho! – respondi eu.
- você já vendeu o motor ‘mercuri’?
- vendi. (nem sei o quê é isso)
- pra quem?
- um senhor que mora lá perto de Santa Albertina (SP).
(vai vendo)
- por quanto? (cara de curioso)
- R$ 10,00 (dez reais). (cara de pau)
- Nossa! Tem certeza? (cara de espanto)
- tenho. Ele disse que o motor era igual ao que tinha
sonhado, até a cor era igualzinha. E o barulhinho, idêntico. (cara de bobo, disfarçando
e procurando um carrinho do supermercado)
- mas, muito barato! (cara de estupefato - gosto da
palavra - estupefato)
- era o motor do sonho dele, não? Não queria
desapontá-lo, acabar com o seu desejo... Muito menos decepcioná-lo! Não é?
(né).
- tem certeza?! (cara de admirado)
- tenho, pode ficar tranquilo, está tudo bem... (vou pegando
o carrinho para compras)
-... !
-... Ah! Aviso: nem
gosto de pescar! (indo as compras)
-... !
Nhé! Nhé! Nhé! (Rodinhas do carrinho mal cuidadas)...
Fim!
Obs: no outro caso, a pessoa que se enganou,
perguntou-me: ‘você já vendeu o sítio de 10 (dez) alqueires?...’(é outra
estória, nhé?).
By celso antonio (atônito).
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