terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Depois de ‘achar’ nos meus perdidos no tempo, de decifrá-lo, transcrevo, com a devida arrumação no texto, de uma parte do meu antigo diário ... uma coisa de 30 anos de idade passada na linha linear do tempo.



Sábado, 03 de janeiro de 1987.

04/12/86

Começo de ano. Ele geralmente traz consigo uma gama infinita de aventuras alegres ou tristes. Cada novo dia que virá, será de lutas árduas para sobreviver-se aos obstáculos que acontecem dentro da nossa dura vida que passa como um raio na imensidão do tempo.

Batendo de encontro às margens da nossa existência, conhecemos dias felizes – aqueles que valem a pena, e, dias tormentosos, escuros que põem em dúvida se vale a pena esta luta.

A vida é um cordão longo cheio de nós, onde tropeçamos e quebramos a cara e sentimos dor.

Mas, entre os nós existem as partes lisas e em nossa jornada passamos fácil por elas, quase não as sentimos. E nesta parte da caminhada que devemos olhar para o passado e senti-lo realizado, mesmo que exclamemos: devia ter feito melhor ... quantas coisas boas fiz ... como tudo passou tão depressa ... já sinto saudades do ontem e seus momentos alegres ...

E olhando ao redor, vemos que tudo é maravilhoso dentro de uma paisagem linda de se viver.

E quando de novo tropeçarmos que tal aproveitarmos o embalo para fugir do novo nó e cairmos na parte plana do cordão da existência?

Assim acreditar em si e nas potencialidades boas que serão oferecidas no NOVO ANO!

FELIZ ANO NOVO - FELIZ 2017


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

a todos os meus familiares e amigos...FELIZ NATAL! no seu verdadeiro espírito fraternal e um ANO NOVO cheio de surpresas boas e momentos da mais pura felicidade a cada dia que vier. 
Abraços!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

 

MEU POEMA PARA O NATAL

(Celso Antonio)

Percorremos um caminho de doze meses,
Que se iniciou em dezembro do ano anterior.
Foram trezentos e sessenta e cinco paradas.
Para refazer as forças, para observar em derredor,
Para clarear as ideias, para um novo fôlego,
Para descansar o corpo, para iluminar a alma,
Para desencadear a luta, para dimensionar a vida,
Para aprender a aprender, para saber que aprendeu.


Foram trezentos e sessenta e cinco degraus,
Um mais alto que o outro,
E dificuldades para se alcançar o topo.
A cada degrau escalado, um pouco mais perto do céu.
A cada degrau, uma história, um pouco de derrota e de vitória,
A cada degrau, uma legião de amigos, um pouco de calor,
A cada degrau galgado, um pouco de abraços amigos,
A cada degrau vencido, um pouco mais de valor à vida,
A cada degrau subido, um pouco de esperança de vencer,
A cada degrau vivido, um pouco mais de felicidade,
A cada degrau passado, um pouco mais perto do próximo NATAL.


O nosso Natal o enfeitaremos com as contas brilhantes
Das trezentas cinco lâmpadas acesas
Durante a jornada. Luz, muitas luzes teremos para iluminar
O mundo onde vivemos, no qual viajamos, e amamos.
Luz, muita luz para iluminar, clarear e abençoar,
Os novos trezentos e sessenta e cinco novos caminhos.
Luz, muita luz, para dedicarmos de coração,
Àqueles que necessitam do nosso conforto e amparo,
E ÀQUELE que entre nós é o maior iluminado.
Luz, muita luz para a Maior Luz,
Luz, muita luz para enfeitar o presépio do menino JESUS!

 (dezembro de 2016)

sábado, 17 de dezembro de 2016

Chapeuzinho vermelho (Continuação, parte ?)

O lobo bate à porta.

Knock! Knock! Knock!
Nada, silêncio, nada.
Toc! Toc! Toc!
Quietude, silêncio. . .depois...
Cadeira sendo arrastada
Uma voz anasalada
Um pouco rouca e cansada.
-_Quem bate a minha porta
Nesta hora louca?
Não espero nenhuma visita.
Barulho de uma limpada
Um tanto áspera de garganta.
-_advinha se puder!
E ganhe uma dentada!
-_não posso, não estou a te ver.
Silêncio novamente, tudo quieto,
Dentro e fora da casa,
E nenhum barulho por perto
Nenhum piado ou bater de asas do mosquito,
Só um cheirinho bem esquisito
Que sentia a vovozinha...
-_por favor, abra a porta.
Sou um viajante da estradinha
Que me parece muito torta.
-_então, qual seu nome criatura,
Te conheço alma pobrezinha?
-_não sei, depende ô de casa.
-_não entendi... ô de fora!
-_sei que está preocupada
Com sua segurança toda,
Sou da paz, eu já vou embora
Juro, se não abrir a porta...
-_ora, aqui na floresta
Todos se conhecem ao outro,
Pelo cheiro que sinto
Por sinal nada agradável
Você é um lobo, eu pressinto.
-_acertou e cheio, eis um fato admirável
Para quem não me vê nada mau,
Eu sou o velho lobo mauuuuuuuu!
Ops! Desculpe escorregou.
-_ah! safado, não me enganou,
mas você não é o tal
Vou ligar agora para o florestal
Um velho amigo fiscal.
Silêncio, dentro e fora da casa
Só se ouvia o barulho do vento, o canto
Dos pássaros e do bip do celular...

-_tomara que não caia na caixa postal...