Chapeuzinho vermelho (Continuação, parte ?)
O lobo bate à porta.
Knock! Knock!
Knock!
Nada, silêncio,
nada.
Toc! Toc! Toc!
Quietude,
silêncio. . .depois...
Cadeira sendo
arrastada
Uma voz anasalada
Um pouco rouca e cansada.
-_Quem bate a
minha porta
Nesta hora louca?
Não espero nenhuma
visita.
Barulho de uma
limpada
Um tanto áspera de
garganta.
-_advinha se
puder!
E ganhe uma
dentada!
-_não posso, não
estou a te ver.
Silêncio
novamente, tudo quieto,
Dentro e fora da
casa,
E nenhum barulho
por perto
Nenhum piado ou
bater de asas do mosquito,
Só um cheirinho bem
esquisito
Que sentia a
vovozinha...
-_por favor, abra
a porta.
Sou um viajante da
estradinha
Que me parece
muito torta.
-_então, qual seu
nome criatura,
Te conheço alma
pobrezinha?
-_não sei, depende
ô de casa.
-_não entendi... ô
de fora!
-_sei que está
preocupada
Com sua segurança
toda,
Sou da paz, eu já vou
embora
Juro, se não abrir
a porta...
-_ora, aqui na
floresta
Todos se conhecem
ao outro,
Pelo cheiro que
sinto
Por sinal nada
agradável
Você é um lobo, eu
pressinto.
-_acertou e cheio,
eis um fato admirável
Para quem não me vê
nada mau,
Eu sou o velho
lobo mauuuuuuuu!
Ops! Desculpe
escorregou.
-_ah! safado, não
me enganou,
mas você não é o
tal
Vou ligar agora
para o florestal
Um velho amigo
fiscal.
Silêncio, dentro e
fora da casa
Só se ouvia o barulho
do vento, o canto
Dos pássaros e do
bip do celular...
-_tomara que não
caia na caixa postal...
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