terça-feira, 12 de julho de 2011


PÃO

Bendito pão nosso de cada dia,
Abençoado, benfazejo alimento,
Santificado pelas mãos do Mestre,
Presente na mesa de todos, é universal.
De vários formatos,
Tamanhos e cheiros.
Diversos sabores,
Diversas são suas cores,
Simples pão, grande pãozinho
Mais elaborado,
Magnificamente confeccionado.
Doce só ou doce com frutas
Ou o habitual salgado.
A receita não é segredo.
Há milênios,
Em algum instante no tempo,
Que ninguém consegue precisar.
Num laboratório alquímico foi manipulado,
E um rei nasceu para o mundo:
Água cristalina da fonte que traz a vida,
Farinha do trigo que dourou o campo.
Fermento mágico que o faz crescer.
Mãos poderosas, hábeis, amassam e o faz macio.
Fogo antigo, amigo, o assa e lhe dá cor,
Fazendo-o transpirar o cheiro inconfundível,
Característico, avisando a todos que está pronto
O pão novo.

Bendito pão que mata a fome,
Sacia a alma dos desesperados,
Lembra que a vida é um continuo retorno.
Bendito pão.
Bendito também aquele que o sabe repartir.
Amém!

publicado no livro "Porteiras" , pg. 69, maio de 2010 - Editora CBJE.


segunda-feira, 4 de julho de 2011


Água e Vida

O quê a humanidade é hoje se deve a diversos fatores naturais que, desde a noite dos tempos a ela se liga e a conduz magistralmente. Entre estes fatores, está aquele que, o homem é biologicamente concebido e gestado na água, tornando-se dela um ser dependente, mas ingenuamente a despreza. Vale a frase ‘a água foi a primeira bebida a direcionar o curso da história humana’ e atualmente ainda é ela que continua e continuará dando as cartas para a manutenção da Vida, pois ela é a Fonte Primordial.

Nossa maior preocupação não é com a água potável? Que em muitas regiões é pouca ou não há? Pululam atualmente estudos e acontecem grandes debates sobre a sustentabilidade e uso correto deste precioso líquido. Visa-se a instrução do uso consciente, preservando assim a vida, já que aquela é necessária para que esta aconteça no Planeta.

Tom Standage em seu livro ‘História do mundo em 6 copos’ diz: ‘O bom uso da água nos libertou da ignorância e alçou o homem ao progresso, mas seu abuso indiscriminado pode mergulhar, sem sombra de dúvida, o homem em seu maior deserto’. No quadro evolutivo da humanidade pelo uso da água, podemos citar as grandes navegações, as máquinas a vapor, nossas usinas hidroelétricas, sua presença na irrigação, nas fórmulas dos remédios, das bebidas e na argamassa das construções, utilizada como agente solvente de limpeza na matéria e no corpo humano etc. Tales de Mileto a considerava como sendo o elemento primordial que compõe todas as coisas.

 Numa proporção a água ocupa três quartos da crosta terrestre. No nosso corpo físico, nos animais e plantas está presente na mesma proporção. Podemos dizer que somos seres quase totalmente líquidos habitando num mundo líquido. Como no refrão da música de Guilherme Arantes – ‘Terra, planeta água’, assim a podemos considerar.

No nosso corpo e saúde desempenha um papel importantíssimo e vital, ‘Ela participa de todos os processos do corpo, lubrifica as juntas e é a chave do sistema de arrefecimento que mantém a máquina humana na exata temperatura de funcionamento’-Jay Ritter, estudante rosacruz.

A água também tem um papel proeminente na vida espiritual da humanidade. Sempre foi considerada uma substância divina. Dentro da tradição rosacruz a água mais a terra, o fogo e o ar não são considerados meros elementos, mas princípios alquímicos do princípio e processo da vida. Os alquimistas a denominam ‘a mãe, semente ou raiz de todos os minerais’.

Existem rituais nos quais a água representa a vida e crescimento, lavagem ou purificação. ‘É pela imersão (Batismo) que o fiel adentra alegoricamente ao mistério da morte e da ressurreição cristã e, evidentemente, torna-se membro de seu corpo místico: a Igreja do Cristo’-Ruy Rocha Jr., estudante rosacruz. Segundo Tertuliano ‘pelo batismo, o homem recupera a semelhança com Deus’.

Para se livrar da culpa os antigos gregos ritualisticamente se lavavam. Os romanos a usavam para se lavar da loucura. As mulheres no México pré-colombiano banhavam seus filhos e os consagravam à deusa da água. Os mulçumanos para poderem adentrar na mesquita, lavam as mãos e rostos. Na Índia os hindus para obterem a regeneração física e espiritual se banham nas águas do rio Ganges.

‘A lavagem com água e outros ritos de purificação podem atuar como um meio sacramental de restaurar um relacionamento, quando simbolizam a eliminação de uma atitude que impede esse relacionamento’-Phyllis Bordman, estudante rosacruz. Ritualisticamente tira o entrave, o sentimento negativo que prejudica a harmonia da convivência pacífica e fraterna, descobre-se o perdão que remove todo ressentimento que nos impede de quaisquer progressos, eliminando-se as amarguras nutridas em relação a outrem. Quando com sinceridade, tomamos consciência da purificação simbólica do corpo, dos pensamentos, palavras e das atitudes pela água, tornamo-nos seres mais humanos e espiritualizados, nos preparando com humildade para uma harmonização com níveis superiores mais sutis.

A água apresenta outro aspecto interessante e observável. Sabemos que estamos conectados diretamente à qualidade da água, aquela que existe dentro de nós e a exterior. Se estivermos em paz, a água será ‘cristalina’ no nosso organismo, caso contrário, teremos uma ‘água suja’, a dos sofrimentos.

Para comprovar a asserção acima, o cientista Dr. Masaru Emoto desenvolveu em laboratório um experimento capaz de demonstrar como as palavras e sons, os sentimentos e até mesmo pensamentos alteram a estrutura molecular da água. Isto é, ela responde aos estímulos provenientes do ambiente ao seu redor, se alterando e se reestruturando, a do nosso corpo ou fora dele. Em nós, internamente, as vibrações dos nossos pensamentos e das nossas emoções a modificam. As informações estão no seu livro “A Mensagem da Água”.

O experimento do Dr. Emoto é uma mensagem clara e surpreende, onde os pensamentos e as palavras, mesmo as escritas, modificam a matéria (água) e as pessoas.

Ele descobriu na formação dos cristais de gelo uma multiplicidade de estruturas cristalinas da água. Águas de nascentes e fontes nas montanhas mostram lindos desenhos geométricos nos padrões cristalinos. Água poluída e estagnada mostra estruturas cristalinas distorcidas e desordenadas.

No laboratório as águas que congelou depois de um tratamento com palavras amorosas apresentaram belos cristais; as submetidas às palavras negativas formaram cristais feios, sem formas.

A grande lição é que nossas células, alguns trilhões, são basicamente líquidas, aquilo que vemos, ouvimos, sentimos, pensamos, falamos etc agem na estrutura molecular da água do nosso organismo, tornando-a harmoniosa ou desestruturadas, ou melhor, saudáveis ou doentes.

É nossa missão dar à nossa água corporal e dos demais, um tratamento amoroso para que possamos ter um corpo saudável, refletindo uma aura benfazeja. Devemos ter cuidado com os nossos sentimentos, emoções e cuidar de só expressar aquilo que é construtivo e curativo.


(texto publicado no jornal 'Tá Na Mão' de Fernandópolis, SP, na coluna semanal 'Rosacruz-AMORC', sábado, 25 de junho de 2011, pg 12)

quarta-feira, 11 de maio de 2011


PÔR-DO-SOL

I

Chega o fim do dia,
E uma doce melancolia
Invade o cenário, tudo começa
A se transformar em poesia.

O sol declina no horizonte,
Despede-se colorindo as nuvens,
O vermelho, o ouro, transbordam
Derramam-se enchendo o cálice da alma,
De estupor, de contentamento por tanta beleza,
De amor por uma coisa indescritível.

II

O sol lá no poente
Espicha aqui as figuras
Em sombras sobre a grama.
Quer esticar
Os últimos momentos
Do dia que finda.
Sombras douradas
Desenham-se no chão,
Raios de sol são
Coados por entre os ramos.
Sombras douradas
Que iluminam
Com cor de ouro a grama.
Sombras douradas
Que se dissolvem
Mansamente no ar
Fundindo-se,
Esculpindo o amanhã.


Celso Antonio dos Santos
Do Livro: Caminhos, Pôr-do-sol

domingo, 1 de maio de 2011




Caminhos


Caminhos deixam de existir se você deixar de pensar neles e se entregar com sofreguidão à volúpia de ter as coisas. O percurso a ser percorrido não será então, um caminho de livre escolha, de livre arbítrio, mas de cegueira e falta de lucidez. Não será um caminho para acompanhar e aconselhar, mas uma estrada difícil de se andar e de facilidades para se machucar e machucar alguém.

Os caminhos existem porque estamos conscientes de suas existências, e porque queremos que assim seja e que eles sejam assim como os construímos. O bom caminho se apresenta a todos aqueles que querem fazer bom uso da vida. Existe para aqueles que com sinceridade e amor no coração, conseguem ver mesmo na escuridão a beleza que emoldura as suas margens e calçadas. Mesmo nos momentos difíceis é fácil ver e se deliciar com suas cores e odores. 

Caminho é aquele que ensina, ampara, ajuda, esclarece, abraça, segura a mão, alivia a dor, mostra o real e o irreal, beleza...a qualquer momento.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A nossa Criança Interior



                                  A NOSSA CRIANÇA INTERIOR

Existem em nós duas crianças interiores: a criança indivíduo e a criança divina.

Uma é criança da presença divina, Alma na matéria. A outra é a da nossa infância. Distintas mas se completam, devendo viver unidas constantemente.

A criança indivíduo é aquela das nossas lembranças dos fatos e acontecimentos infantis, as primeiras vivências e experiências. O molde do futuro adulto que refletirá na personalidade aquilo que aprendeu e experimentou.

Uma é a criança das nossas recordações a outra é a criança eterna e divina, um estado latente de pureza. “Em todo adulto espreita uma criança – uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita atenção e educação incessantes.” Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço. Sim, a criança a espreita sintetiza o EGO, nossa Personalidade Alma, que necessita de cuidados e instruções constantes e adequadas para se desenvolver tanto material quanto espiritualmente. No contexto mais profundo e místico da frase está a ideia da existência da criança interior divina e eterna, ligada à Roda da Vida, obedecendo a Lei da Reencarnação e a Lei do Carma, que deve nascer muitas vezes ou quantas forem necessárias para que possa cumprir os decretos da Evolução Espiritual do Ser, aprendendo e se purificando até que alcance a Perfeição Espiritual completando os seus ciclos de reencarnações.

Ela é a portadora da cura para a ‘criança a real’ de todos os seus males, sofrimentos e angústias. Uma das atribuições mais sagradas que temos é a arte de curar e educar a criança indivíduo através da nossa criança divina, ela é a mão invisível que nos auxilia e ajuda na caminhada da Senda. Consciência e compreensão da sua existência abrem um portal, uma maneira amorosa de pensarmos sobre as vicissitudes da vida e na busca das soluções. Ensinando que podemos modificar nosso comportamento e maneira de pensar, nos dando as ferramentas para trabalharmos uma vida melhor para nós, nossos filhos e a humanidade.

Esse despertar da consciência permite que façamos aquilo que nos foi decretado divinamente que é a busca constante da nossa Evolução Espiritual na Terra. Ou seja, a transmutação da nossa personalidade alma – Ego – matéria impura e imperfeita, procurando igualar a sua Luz com a Luz que vem da Alma, a ILUMINAÇÃO que aspiramos. As duas crianças enfim estariam unidas novamente.

Um sábio cabalista disse que “a vida é mais do que comer e beber; é uma época específica no itinerário da progressão do espírito que desce dos mundos superiores, passando pela materialidade e retornando outra vez”. A criança não valoriza as coisas como o adulto, existe desapego. O mundo infantil é o da bondade, da humildade, do carinho, da solidariedade e fraternidade. Relaciona-se instantaneamente com outra, não existindo entre elas quaisquer diferenças. Eis o exemplo que todo adulto deve seguir. Agindo assim estará construindo a estrada que o levará com alegria e contentamento pelo mundo terreno, mundo do exílio, de volta a sua origem celestial.

Nascemos 100% criança divina despertando para o mundo. O recém-nascido emana energia e aura de um anjo, há pureza em seu semblante que cativa, o exemplo clássico encontramos na Luz irradiada pelo Menino Jesus. À medida que crescemos o mundo que nos rodeia, começa a alimentar cada vez mais a criança interior da personalidade que cresce ofuscando e levando ao esquecimento quase completo da criança divina, mas a centelha continua a luzir dentro em nós, a centelha do poder criador e motivador. Todo adulto é envolvido pelo mundo mundano que o chama, o atrai de diversas formas para vivê-lo, tornando um ser absorvido pelos valores e realidades massificadas.

Criança simplesmente criança estabelece uma profunda relação com a natureza e os seres vivos; vê coisas invisíveis, conversa e têm amigos que os adultos não enxergam. O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint Exupéry ensina que “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. Toda criança carrega em si muito da energia original da Fonte, que deu origem a tudo, aquela que os místicos buscam reencontrar e a ela se religar.

 “Os adultos são burros, as crianças são inteligentes. Julgo às vezes que somos acompanhados na infância por um espírito de guarda, que nos empresta a própria inteligência astral e que depois nos abandona ao nosso destino”. Contudo, “a inteligência astral não nos abandona em decorrência de uma lei mais alta. Ela nos abandona por ser incompatível com a adultice. A inteligência adulta é grave. Faz afundar. A inteligência infantil é leve e faz levitar”. – Fernando Pessoa.

O olhar da criança é alegre e inocente, pois sabe o caminho de volta para a morada da Verdade, caminho que os adultos em sua grande maioria negligenciaram e esqueceram. Os adultos ensinam aquilo que nos fará existir materialmente, são técnicas de sobrevivência e de dominação do nosso semelhante e da natureza que nos sustenta, embrutecendo a criança que existe em nós e enterrando profundamente a criança divina. A vida social das crianças nos ensina a viver com maestria, a harmonia do encontro com o outro, conosco e com a criança interna, sem quaisquer resquícios de intolerância ou sentimentos negativos.

Nossa meta é resgatar e voltar a ser criança novamente. Trilhar o caminho da busca é começar a acordar para a Vida. Através da MEDITAÇÃO a tocaremos, criando e nos beneficiando com as vibrações de energias curativas, criativas. Nos momentos em que estamos mergulhados em tristeza, sofrimento, sensação de perda ou de grande pressão interna, encontraremos nela uma fonte de alívio, reparadora e instrutora. A recompensa será grande. É o começo da jornada mística rumo à Casa do Pai, a volta do Filho Pródigo.








domingo, 24 de abril de 2011

Agradecer à Vida

"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." (Cora Coralina)


Fomos agraciados com uma dádiva: a vida. Ela preenche o espaço temporal terreno entre o nascimento e a nossa transição. A nossa consciência faz com que a percebamos e dela nos tornamos seus observadores.

Mas, para sentir sua existência em meio ao caos que é nosso mundo, é preciso parar. Mesmo neste conturbado planeta onde parece valer os pensamentos de destruição pela ganância de se possuir os bens terrenos, que levam seres humanos à guerra e a se digladiarem como feras, existe a dádiva da vida e a nossa consciência dela.

O precioso presente jamais poderá ser criado pela inteligência humana. Nos dizeres do Dr. H. Spencer Lewis, FRC, a vida é uma coisa fantástica que “não pode ser comprada, não pode ser artificialmente fabricada, não pode ser decretada por nenhum ato governamental, não pode ser legislada e nem suprida humanamente”. É claro que o homem utilizando as ciências, a medicina e outros conhecimentos modernos têm em muito ajudado o ser físico, aumentando a longevidade, curando e erradicando doenças, melhorado os alimentos e o conforto para um bem estar que nos tornam temporariamente felizes.

Todo este desenvolvimento se deve exclusivamente à vida, primeiro requisito fundamental da nossa existência. Completa Spencer Lewis: “sem vida não há necessidade de saúde; sem vida não necessidade de felicidade e paz; sem vida não há necessidade de quaisquer das coisas que o homem criou ou que os impérios organizaram ou que o homem possa imaginar”, esse é um dom que nos foi doado abundantemente pelo Deus do nosso coração, Pai de todos nós, independente dos nossos credos e posições sociais, ela é algo que não pedimos no começo e da qual não temos controle para o seu final.

A Vida supera em valores quaisquer coisas ou bens materiais. Ouvimos narrativas de pessoas perto do momento em que a vida se esvai, dizerem que tudo que possuem nada vale perante a preciosidade da Vida que lhe foi dada e que se esvai. Sua Santidade, o Dalai Lama quando perguntado qual é o animal mais estranho sobre a face da Terra, respondeu: o homem. Ele luta a vida inteira para acumular posses e bens perdendo a saúde e depois gasta toda a sua fortuna tentando curar-se das doenças que o afligem.

A Vida transcorre entre dois grandes mistérios da natureza, dois eventos magníficos: o nascimento e a transição do corpo terreno. Um período em que o ser humano vive no mundo das ilusões, se excita, se fascina dedicando todos os seus pensamentos e energias na conquista e aquisição de bens de valores menores, chegando mesmo a sacrificar sua própria vida.

 Um místico quando pensa na Vida não pensa somente na vida existencial do homem. A vida para ele engloba todos os demais seres vivos: animais, plantas e o próprio planeta que habita ‘Gaia, a Mãe Terra’. A vida neles também é uma dádiva divina, um presente e que raramente alguém se lembra de apreciar as suas belezas, tendo os cuidados necessários na sua manutenção e dando a devida gratidão.

São abundantes os frutos advindos da Vida. Imagine uma plantação de um cereal qualquer, a vida está presente na planta, nas flores, nos frutos e nas sementes que gerarão novas plantas. Devemos a todo instante sermos gratos à dádiva da vida e por tudo que vive, não devemos ser gratos só num dia do ano e num lugar determinados. “Vamos expressá-lo de modo menos ritualístico, de forma menos cerimonial, mas com verdadeira sinceridade em nosso coração e de uma maneira que transmita aos outros uma nota de alegria, uma nota de gratidão”.

Além da maneira silenciosa de agradecimento, podemos enaltecer um grande sentimento pela Vida quando transmitimos alegria através de um sorriso, quando somos gentis mostrando que a nossa felicidade e desejando que todos também sejam felizes graças e com a vida; ajudar alguém a solucionar uma questão ou um problema que o aflige demonstra-se gratidão pela nossa Vida e pela Vida do nosso semelhante; levar uma palavra de carinho, de conforto que transforme a outra pessoa nos dá um entendimento melhor da Vida.

A demonstração de agradecimento pela Vida que mais toca a pessoa é quando sente que este amor pela Vida vem do seu coração e o expressa em voz numa prece ao Deus e Pai de toda a criação.

Se cada habitante do nosso planeta fizesse esses momentos de agradecimentos à Vida diariamente, não haveria mais motivos para as guerras, deixaríamos de destruir nossos irmãos e a natureza que nos sustenta, reinaria um clima de felicidade, abundância e prosperidade. Reinaria finalmente a PAZ na Terra. Individualmente podemos começar hoje.